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Olá, tolkenianos!

Eu tenho aqui, para vocês, uma notícia ótima e de arregalar os olhinhos. Chega entre HOJE e AMANHÃ nas bancas uma linda coleção de miniaturas metálicas do Senhor dos Anéis!!!

Isso mesmo!! São miniaturas perfeitas e altamente colecionáveis, que você já pode e/ou poderá encontrar na banca mais próxima de você!!

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O primeiro fascículo já pode ser encontrado em algumas bancas e, a partir de amanhã, estará em peso nas estantes! No entanto, a coleção AINDA não terá distribuição disponível para todo o Brasil, até onde sabemos, ela está à venda, por enquanto, apenas no estado de São Paulo e Rio de Janeiro. E, por ainda ser em caráter “experimental”, se ela não fizer tanto sucesso quanto a distribuidora prevê, pode ser que ela seja “cortada” antes de chegar ao final!

Portanto… Run, your fools! Comprem, comprem e comprem! Peçam para os irmãos, as irmãs, os tios, os primos, os sobrinhos, os amigos e os inimigos comprarem para que a coleção não acabe antes do que deveria acabar!

Bom… Voltando da sessão “desespero”, a coleção dos Senhor dos Anéis, provavelmente será lançada semanalmente, podendo passar a ter uma frequência mensal ou bimestral até (de novo, tudo depende da aceitação do público e da distribuidora).

Cada fascículo (por enquanto) custa em média R$ 17,90, podendo vir a aumentar de preço a medida que as edições vão sendo lançadas (o que é bem comum por aqui). A coleção está sendo lançada pela empresa Eaglemoss, a qual  já trouxe para o Brasil as miniaturas da Marvel e coleção de mini carrinhos da Ferrari. Aliás, Eaglemoss  também foi responsável pela publicação de um belo e desejável Jogo de Xadrez do Senhor dos Anéis.

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Enfim… A coleção está começando com o ilustríssimo Gandalf e à cada semana será vendido um fascículo com diversas informações sobre o “Universo Tolkien” e uma miniatura. Porém, a série colecionável não irá se limitar apenas aos personagens do Senhor dos Anéis, ela também publicará as miniaturas metálicas dos personagens do filme O Hobbit!!! (mas, parece, que esse será lançado em um “segundo plano”, pois todo o destaque irá para o Senhor dos Anéis mesmo.)

E para deixá-los com ainda mais vontade, devo dizer que o set completo original da coleção é formado por 120 peças regulares e cinco especiais, sendo que essas peças são praticamente todo o elenco dos filmes!! Sem mencionar o incrível trabalho desenvolvido em cima de cada miniatura! Os detalhes são impressionantes e belos!

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Até agora, não há nada no site da Eaglemoss sobre o lançamento ou a respeito da própria coleção. Talvez, num futuro próximo, a distribuidora coloque no site a opção para se fazer a assinatura da coleção, facilitando assim, a compra e a abrangência de vendas pelo país.

Contudo, enquanto ainda não é dá ver nada da coleção no site… Já é possível assistir à um comercial de TV do primeiro fascículo, vejam:

 

 

 

E, então? Quem mais está louco para comprar a miniatura?



{julho 1, 2013}   Uma Vida de Herói

(primeiro capítulo)

 

Preparando o leitor

 

 

Essa história começa de uma maneira um pouco diferente das demais! Aqui, eu não vou começar contando como foi o inicio da nossa dupla. Vou começar pela metade.

Já passamos por diversas dificuldades e por inúmeras situações bizarras. Já presenciamos nascimentos e chacinas. Já choramos muito e rimos o dobro.

É…

Já vivemos quase tudo que um ser humano normal poderia viver.

Mas…

AHÁ! Eu e o meu companheiro não somos normais! Aliás, o Luka não é nem um pouco normal!

Sabe…

Ele é do tipo de mago que se considera o mais poderoso do mundo.

Se alguém disser que é bom em alguma coisa, ele tentará ser ótimo, independendo do que quer que seja essa coisa.

Como certa vez em que a irmã dele comentou que eu seria uma boa mãe, caso algum dia eu viesse a ter filhos.

Como um bom homem, ele deveria ter entendido a indireta da Loren e ter vindo conversar comigo, ou até mesmo ter ignorado a conversa e fingido não ter ouvido nada, o que seria uma reação comum masculina.

No entanto, ao invés de ter essas reações banais e corriqueiras, ele correu procurar por alguma magia que o permitisse engravidar, somente para provar a nós duas que ele seria uma “mãe” muito melhor do que eu!

Ah deuses…

Dêem-me MUITA paciência!

E é claro que nessa ocasião, assim como em muitos outros casos, eu o explodi algumas vezes com encantamentos leves, até que desistisse da idéia e me prometesse parar de ser tão… Tão… Extremista!

Mas, como sempre, ele promete, mas dificilmente cumpre. Ele ainda não tem uma noção muito boa de limites.

Apesar de tudo, eu realmente amo o Luka! Acho-o um homem perfeito para mim, salvo alguns probleminhas que impedem de nos amarmos abertamente.

Bem…

Como já deve ser dedutivo a essa altura da narrativa, nós somos uma dupla de heróis e, como tais, temos muitos inimigos.

Se eles já tentam nos separar sem saber de nossos verdadeiros sentimentos um pelo outro, tente imaginar se descobrissem que nos amamos!

Seria uma informação de prato cheio para se vingarem de nós! Seria maravilhoso para eles nos verem sofrer longe um do outro e nos torturarem.

Sem mencionar que, se nós finalmente ficarmos… Hm… Intimamente juntos e eu engravidar?

O Luka segue o código do bom Paladino. Ele não me permitiria lutar e continuaria da mesma forma cavalheira de brigar, sem atacar mulheres.

Portanto, se aparecer uma vilã e eu estou grávida, como fica a situação? Quem acabaria com a raça dela?

Tá aí o problema!

Ninguém!

Assim, sem ninguém para derrotá-la, ela fica super poderosa e tenta destruir ou “redecorar” o mundo a seu gosto.

Consegue ver a complicação do caso?

Não é difícil acabar com um super vilão. Destruímos um a cada ano!

O complicado e frustrante da história toda é ter que SEMPRE salvar a Terra e, por causa disso, eu não consigo tirar umas férias com o Luka. E sem férias não há descanso. Sem descanso não há oportunidade quentes para o amor.

Isso realmente me deprime às vezes…

Contudo, são ossos do ofício, não é?

Quem mandou eu me apaixonar pelo meu companheiro de batalhas e aventuras?

Mas chega de introdução!

Vou começar a narrar a partir do agora, deste ano, deste instante!

Com vocês…

E para você…

A história de uma fantástica e atrapalhada dupla de heróis; de uma feiticeira chamada Aline e de um mago chamado Luka!

 

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{abril 15, 2012}   Uma vida de Herói

(continuação do primeiro capítulo…)

 

 

Um dia daqueles…

 

 

 

– Aline. – ouvi meu nome ser chamado. Olhei ao redor, mas não vi ninguém.

– Luka? – relutantemente me afastei da fogueira. Caminhei ao redor do acampamento improvisado, estreitando os olhos para tentar enxergar melhor na escuridão da noite. – Você me chamou?

Luka havia saído para caçar e, pelo o que eu podia ver pela posição da lua, já havia se passado mais de duas horas.

Eu podia sentir o meu coração martelando dentro do peito. A adrenalina, com certeza, já estava circulando por minhas veias. A respiração estava mais pesada e as pupilas dilatadas.

Normalmente ele não demora em conseguir abater dois coelhos ou um veado. No entanto, dessa vez…

Eu estava apreensiva.

– Luka! – chamei mais alto.

Será que ele havia sido apanhado?

O que eu faria? Obviamente, precisava salvá-lo, mas como e de quem?

– Não devia ter o deixado sair… – resmunguei, voltando até a fogueira, apenas para pegar minha adaga e alguns materiais para tornar minhas magias mais poderosas, caso fosse preciso. – Da próxima vez, ou caçamos junto ou nada de janta… – reclamei, enquanto começava a me embrenhar pelas árvores, seguindo a direção de onde julguei vir a voz.

Caminhei em silêncio, tomando o cuidado para não pisar em muitos gravetos e folhas secas.

Ouvi um ruído baixo vir em minha direção e depois parar. Estagnei e prendi a respiração. Olhei cautelosa ao meu redor, porém, mais uma vez, não vi nada.

A tensão aumentava, a adrenalina não passava e eu podia jurar que conseguia ouvir a minha pulsação forte e acelerada.

Mais um ruído!

Virei-me.

Outro ruído!

Dei um passo a frente.

Novamente outro e mais outro e mais outro! Todos vinham de direções diferentes. Ou eu estava ficando paranóica ou estavam brincando comigo!

Resolvi dar o braço a torcer, não queria convocar a luz, pois temia chamar a atenção de algum suposto inimigo. Contudo, precisava admitir que daquele jeito eu não iria muito longe. Era praticamente impossível enxergar algo por entre as árvores.

Fiz a conjuração o mais baixo que pude. O tempo todo fiquei agarrada a minha adaga, inclusive podia jurar que em breve a circulação pararia na minha mãe direita, por causa do tamanho da força que eu fazia.

Uma espiral de luz surgiu, me rodeando. Respirei fundo e fiz com que aquela linha iluminada se expandisse e percorresse o espaço todo ao meu redor.

Acompanhei o movimento de minha conjuração, buscando por algo ou alguém que fosse responsável por todos aqueles ruídos e, talvez, pelo desaparecimento de Luka.

Foi quando eu vi uma sombra se mover por entre as árvores. Esquivou-se da luz e escondeu-se atrás de um tronco.

– Luz, volte! – ordenei, apontando para o espaço em que vira alguma coisa.

Minha conjuração me obedeceu e circundou o local indicado, no entanto, não havia nada ali.

Eu não poderia ter imaginado aquilo! Ou poderia…?

Senti um frio percorrer minha espinha e minha pressão caiu quando senti algo respirando em minha nuca.

Não houve tempo para qualquer tipo de reação da minha parte! Antes que eu conseguisse me defender, uma mão forte tampou minha boca, enquanto que um braço circundava minha cintura, me prendendo e me arrastando para algum lugar.

Durante o desespero, me desconcentrei e perdi minha conjuração. A luz se apagou e me vi envolta em trevas novamente!

 

 

 ………………………………………………………………………

 

Luka! Luka! Luka!

Chamava freneticamente. Eu estava impedida de gritar, contudo, ainda estava consciente e rezava para que Luka não estivesse bravo demais comigo. Ele não poderia ter desfeito a nossa conexão, eu precisava desesperadamente que ele recebesse o meu chamado.

Luka! Por favor, Luka!

– Quer parar de me chamar? – aquilo me surpreendeu.

Senti o aperto sobre minha boca diminuir e o braço ao redor da minha cintura afrouxar um pouco, apenas o suficiente para me permitir virar o corpo e ficar frente a frente com meu raptor.

– Luka! – exclamei surpresa demais para poder dizer qualquer outra coisa.

– Oi, querida! – com a mão livre, ele começou a brincar com os meus fios ruivos. – Sentiu minha falta? – deslizou os dedos até o meu queixo e puxou meu rosto para mais perto. – Por que você demorou tanto?

– Demorei? – a pergunta me despertou daquela letargia. – Como assim demorei? – tentei me afastar dele, porém, Luka sempre fora muito mais forte do que eu. – Seu cretino! Sabe o quanto estive preocupada com você? – comecei a bater nele, sem me importar se estava usando força demais ou não. – Sabe o quanto fiquei assustada?

– Calma, calma… – ele segurou meus pulsos com apenas uma mão, o que me deixou ainda mais irritada.

Em minha opinião, é totalmente injusto ele ser tão forte a ponto de conseguir me deter com tão pouco!

– Me solta, Luka! – adverti.

– Mas, que gatinha mais selvagem e arredia temos aqui! – ele começou a roçar os lábios por minha bochecha.

– Já falei para me soltar! – comecei a murmurar algo. – Fogo, vinde a mim! – fiz a conjuração e comecei a aquecer minhas mãos lentamente. – Vai me soltar, agora?

– Não! – seu olhar estava obstinado demais para o meu gosto.

– Luka… – tentei usar o meu melhor tom de ameaçar, enquanto me aquecia ainda mais. – Então, vai acabar se queimando.

– Pode me queimar se quiser. – seus olhos não perdiam os meus. – Mas, eu não vou soltá-la. – apertou-me ainda mais.

– Luka! – me surpreendi com a atitude dele. – Estou falando sério!

– Eu também estou. – grudou meu corpo ao dele, reforçando a mensagem.

Bufei e me dei por vencida. Desfiz a conjuração e deixei que meu corpo voltasse a temperatura normal.

– Melhorou… – ele voltou a roçar os lábios pelo meu rosto. – Aline… – passou a mordiscar meu beiço. – Você precisa parar de me repelir tanto.

– Mas, temos inimigos que poderiam… – fui calada por um beijo.

– Esqueça-os só por um segundo, por favor. – continuou me beijando. – Eu lhe imploro para que os esqueça por um instante. – eu sempre amei vê-lo implorando a mim. – Me faz muito mal ficar tanto tempo sem você, sabia?

– Mas, não foi você mesmo quem antes mencionou a estalagem de ontem à noite? – provoquei.

– Ontem para hoje já é tempo demais para mim. – a voz dele se tornou rouca e carregada. Podia sentir a tensão aumentar nos músculos de Luka e aquilo me fez arrepiar completamente.

O momento estava ótimo, aliás, perfeito! No entanto, sempre há uma força cretina que deve se divertir em frustrar as pessoas.

Eu estava me derretendo nos braços dele, totalmente alheia ao mundo ao nosso redor, quando um barulho me trouxe de volta à realidade.

Passos!

Estavam distantes, mas, de qualquer forma, não o suficiente.

Abri um dos olhos para espionar o ambiente e percebi que a fumaça que vinha de nosso acampamento aumentou por alguns segundos e depois diminuiu drasticamente, se tornando quase “inexistente” no ar.

– Luka. – chamei, tentando infelizmente separar meus lábios dos dele.

– Aline… – ele sussurrou, não entendendo o verdadeiro motivo de ter chamado seu nome antes.

– Não. – afastei-o um pouco. – Luka, não é isso.

– Não é o que? – os olhos dele estavam desfocados e suas pupilas dilatadas.

– Luka, tem alguém em nosso acampamento! – resolvi encerrar com aquela ladainha sem sentido e ir direto ao assunto.

– O quê? – finalmente seu olhar ganhou foco. – Sério? – ele se virou e o vi arfar quando percebeu que a nossa fogueira havia sido apagada.

– Espero que sejam saqueadores… – murmurei. – São mais fáceis de lidar.

– Fique aqui! – o vi arrumar as vestes e erguer sua jambia, uma espécie de adaga árabe.

– Claro que não! – orgulhosa e teimosa, procurei por minha adaga.

– Você virá de qualquer jeito, não é? – afirmei veemente com a cabeça. – Então, ao menos arrume suas vestes. – apontou para mim. – Não quero nenhum outro homem olhando para você.

Senti meu rosto esquentar. Baixei o olhar e percebi que minhas vestes estavam quase que completamente abertas e totalmente desalinhadas. Quando foi que isso aconteceu? Percebi o rubor e o calor aumentarem a cada detalhe que eu arrumava em minha roupa.

– Muito bem… – Luka me deu um terno beijo no topo de minha testa. – Tome cuidado, Aline.

– Sempre tomo. – sussurrei, beijando-lhe uma das bochechas. – E você deve fazer o mesmo.

Luka me jogou mais um de seus sorrisos tortos e ladinos. Sorri de volta, não conseguindo resistir à cena. Ele nunca perdia a oportunidade de bancar o herói galã.

Armados e preparados caminhamos sorrateiramente até o acampamento. Com uma conjuração do ar, Luka ia afastando as folhas e os gravetos de nosso caminho, tornando o trajeto o mais silencioso possível para nós.

O local estava escuro e as nossas coisas estavam reviradas, porém, aparentemente nada havia sido levado. Escondemos-nos, usando a noite e a vegetação nativa ao nosso favor e esperamos, analisando um pouco mais a cena.

Notei que a fogueira fora apagada com água, contudo, ainda havia algumas fagulhas vivas. Também havia pequeninas poças de água misturadas com as cinzas. O que era ótimo, eu poderia fazer a conjuração para aqueles dois elementos, caso precisasse.

– Olhe! – Luka sussurrou em meu ouvido, apontando para um vulto vagando de um lado para outro. Parecia procurar por algo ou tentar se certificar de que não havia alguém por perto. – Vou conjurar as trevas e apagar qualquer fonte de luz que ele esteja usando.

– Ok. – analisei a situação. – E eu vou chamar pela luz para ofuscá-lo quando formos atacar.

– Perfeito! – ele sorriu para mim. – Fique pronta.

Respiramos fundo e num gesto simples, Luka indicou o momento do ataque. Ele transformou o local ao redor do invasor em escuridão total.

Levantamos-nos e corremos. Quando estávamos a alguns centímetros, conjurei a luz e a joguei sobre o rosto da pessoa, tomando o cuidado de pedir para que ela não se tornasse intensa demais a ponto de nos ofuscar também.

– Uma mulher? – Luka se refreou completamente e quase prendeu a jambia em suas vestes em uma tentativa brusca de baixá-la.

– Você? – também parei surpresa.

– Hã? – Luka me encarou. Acredito que a pergunta que estava presa em sua garganta era: “você a conhece?”.

– Aline? – a mulher perguntou, reconhecendo minha voz, já que não conseguia me enxergar direito.

– O que você está fazendo aqui, Kate? – fiz minha conjuração diminuir a intensidade e se afastar do rosto dela.

– Há quanto tempo, querida! – ela pousou as mãos sobre a cintura e tentou me encarar de forma jocosa.

– Quem é ela? – Luka passava os olhos de mim para ela e vice-versa.

Bufei irritada e arremessei minha adaga ao chão, cravando a lâmina na terra, tamanha a força que empreguei.

Passei as mãos pelos cabelos e à Kate lancei um olhar que julguei ser realmente ameaçador, a julgar pela reação assustada de Luka ao me observar.

– Luka… – preferi suspirar desgostosa a prender a respiração em aborrecimento. – Essa é a minha prima e maior tormento em minha vida! Lhe apresento Katherine, a golpista!

 

 

 



{abril 8, 2012}   Uma vida de Herói

Preparando o leitor

 

 

 

Essa história começa de uma maneira um pouco diferente das demais! Aqui, eu não vou começar contando como foi o inicio da nossa dupla. Vou começar pela metade.

Já passamos por diversas dificuldades e por inúmeras situações bizarras. Já presenciamos nascimentos e chacinas. Já choramos muito e rimos o dobro.

É…

Já vivemos quase tudo que um ser humano normal poderia viver.

Mas…

AHÁ! Eu e o meu companheiro não somos normais! Aliás, o Luka não é nem um pouco normal!

Sabe…

Ele é do tipo de mago que se considera o mais poderoso do mundo.

Se alguém disser que é bom em alguma coisa, ele tentará ser ótimo, independendo do que quer que seja essa coisa.

Como certa vez em que a irmã dele comentou que eu seria uma boa mãe, caso algum dia eu viesse a ter filhos.

Como um bom homem, ele deveria ter entendido a indireta da Loren e ter vindo conversar comigo, ou até mesmo ter ignorado a conversa e fingido não ter ouvido nada, o que seria uma reação comum masculina.

No entanto, ao invés de ter essas reações banais e corriqueiras, ele correu procurar por alguma magia que o permitisse engravidar, somente para provar a nós duas que ele seria uma “mãe” muito melhor do que eu!

Ah deuses…

Dêem-me MUITA paciência!

E é claro que nessa ocasião, assim como em muitos outros casos, eu o explodi algumas vezes com encantamentos leves, até que desistisse da idéia e me prometesse parar de ser tão… Tão… Extremista!

Mas, como sempre, ele promete, mas dificilmente cumpre. Ele ainda não tem uma noção muito boa de limites.

Apesar de tudo, eu realmente amo o Luka! Acho-o um homem perfeito para mim, salvo alguns probleminhas que impedem de nos amarmos abertamente.

Bem…

Como já deve ser dedutivo a essa altura da narrativa, nós somos uma dupla de heróis e, como tais, temos muitos inimigos.

Se eles já tentam nos separar sem saber de nossos verdadeiros sentimentos um pelo outro, tente imaginar se descobrissem que nos amamos!

Seria uma informação de prato cheio para se vingarem de nós! Seria maravilhoso para eles nos verem sofrer longe um do outro e nos torturarem.

Sem mencionar que, se nós finalmente ficarmos… Hm… Intimamente juntos e eu engravidar?

O Luka segue o código do bom Paladino. Ele não me permitiria lutar e continuaria da mesma forma cavalheira de brigar, sem atacar mulheres.

Portanto, se aparecer uma vilã e eu estou grávida, como fica a situação? Quem acabaria com a raça dela?

Tá aí o problema!

Ninguém!

Assim, sem ninguém para derrotá-la, ela fica super poderosa e tenta destruir ou “redecorar” o mundo a seu gosto.

Consegue ver a complicação do caso?

Não é difícil acabar com um super vilão. Destruímos um a cada ano!

O complicado e frustrante da história toda é ter que SEMPRE salvar a Terra e, por causa disso, eu não consigo tirar umas férias com o Luka. E sem férias não há descanso. Sem descanso não há oportunidade quentes para o amor.

Isso realmente me deprime às vezes…

Contudo, são ossos do ofício, não é?

Quem mandou eu me apaixonar pelo meu companheiro de batalhas e aventuras?

Mas chega de introdução!

Vou começar a narrar a partir do agora, deste ano, deste instante!

Com vocês…

E para você…

A história de uma fantástica e atrapalhada dupla de heróis; de uma feiticeira chamada Aline e de um mago chamado Luka!

 

 

 

 

Um dia daqueles…

 

 

– Luka! Pula! – berrei o mais alto que pude, tentando ser ouvida através do som ensurdecedor de uma debandada, correndo atrás de nós.

Corremos até alcançar o início de um desfiladeiro. Saltamos sem hesitar. Àquela altura, eu esperava que Luka já houvesse recordado a conjuração do ar, a qual nos faria voar. Já que, estávamos em queda livre rumo a um agitadíssimo rio, cheio de pedras nem um pouco macias e arredondadas!

– Luka? – berrei mais uma vez. A queda estava ficando cada vez mais curta.

– Calma! Tô quase lá! – ele fechou os olhos com força, como que buscando por algo no fundo da mente.

– Calma? – comecei a rir histericamente.

– Mais um minutinho! – pediu enquanto seus lábios se moviam em algo semelhante a uma prece silenciosa.

Nós não tínhamos um minuto sequer! Em instantes iríamos descobrir a dor de atingir uma daquelas pedras e depois teríamos os nossos corpos dilacerados, sendo arrastados pelo rio, até cada partícula nossa se encher de água!

Bufei irritada e posicionei as mãos juntas sob o corpo, apontando as palmas na direção do rio, mantendo os braços bem esticados.

– Água, vinde a mim! – gritei para logo depois murmurar a conjuração daquele elemento, sem deixar de mentalizar o que desejava que ele fizesse por mim.

– Lembrei! – Luka berrou alegre. – Ar, vin… Ãhn? – parou de falar assim que abriu os olhos e percebeu um turbilhão sair do rio e vir na nossa direção.

Ele me encarou desconfiado e eu apenas sorri culpada. A água nos envolveu com força, freando a nossa queda. Levou apenas alguns segundos até que ela nos impulsionasse para cima e nos colocasse do outro lado do desfiladeiro.

– Por que fez isso? Eu já estava conjurando o ar! – ele se levantou nervoso, torcendo as roupas molhadas.

– Desculpe ferir o seu orgulho, oh grande mago! – disse irônica enquanto também me levantava. – Mas, se eu houvesse esperado, já estaríamos trucidados, antes mesmo de você terminar essa bendita conjuração! – minha roupa pesava e grudava na pele, mesmo torcendo boa parte da água para fora dela, não parecia mudar muita coisa. – Já que você lembrou tudo, por que não chama um ventinho quente para nos ajudar a secar mais rápido?

– Além de tudo… – eu o ouvi resmungar, enquanto erguia as mãos para conjurar o vento que pedira. – Ainda vem me pedir coisa… – o resmungo deu lugar a uma reza baixa, que logo terminou em um vozeirão. – Vento, vinde a mim! – e o resto da conjuração ele fez questão de fazer em alto e bom som.

– Nossa! Que teatral! – zombei.

– Fica quieta e aproveita! – retrucou irritado.

Dei risada, me divertindo com a irritação de Luka. Controlei o riso quando senti a brisa morna atingir o meu corpo gelado. Afastei a imagem de meu companheiro como uma criança birrenta, e fiz o que ele havia me sugerido: aproveitei.

– Obrigada por isso! – disse estendendo os braços, permitindo que o vento leve tivesse mais acesso ao meu corpo, secando a mim e minhas roupas sem problemas. – Está ótimo!

– Se fosse eu quem tivesse conjurado a água, teria feito um trabalho melhor!

Estava demorando a receber uma punhalada daquelas!

Apenas o encarei com o canto dos olhos, transmitindo, assim, uma ameaça silenciosa.

Em resposta, ele franziu o cenho e me mostrou a língua.

Como ele era infantil!

Suspirei vencida.

Aquele seria um longo dia…

– Você sabe que não pode conjurar a água, a luz e nem o fogo, então, pára de me infernizar! – peguei um pedaço de couro dentro da minha bolsa e o usei para prender o cabelo. A maioria dos fios estava seca, porém, a água gelada e o vento quente os fizeram ficar rebeldemente espetados.

– Tá, tá… – eu o vi tirar a camiseta e colocá-la sobre uma pedra, secando-a ao sol. – Só estava ponderando, caso eu tivesse o poder de conjurar a água. – lançou um sorriso maroto para mim. – Você sabe que minhas magias são muito melhores que as suas, não é?

– Sei… – devo admitir que a visão daquele sorriso, juntamente com a imagem dos músculos abdominais dele, me fez perder qualquer vontade de retrucar e de continuar a brigar com ele.

– Que foi? – ele me olhou com daquela forma malandra dele.

Droga!

Ele percebeu que eu estava olhando para aquele corpo maravilhoso!

Espero não estar vermelha…

Aí, meus deuses!

– Nada… – me virei, ficando de costas para ele. – É que esse vento tá começando a ficar quente demais. – eu precisava de uma desculpa plausível, caso ele tivesse me visto virar um pimentão.

– Tem certeza? – escutei o som dos pés dele sobre a terra e percebi que ele se aproximava sorrateiramente de mim. – Você parecia meio vidrada…

Droga! Droga! Droga!

– É que toda aquela queda me fez ficar um tanto zonza… – minha cabeça trabalhava a mil, eu precisava de um plano de fuga o mais rápido possível.

– É mesmo? – ele parou a alguns centímetros de mim.

– Luka! – me esquivei assim que senti aqueles braços fortes tentarem me agarrar. – Você sabe que não devemos! – retruquei, tentando afastá-lo de mim, mesmo que eu não tendo a mínima vontade de evitá-lo.

– Ah, é? – ele riu da minha reação exagerada. Eu sempre me transformava em piada diante dele. – Eu não a escutei reclamar ontem à noite… – e lá vinha ele tentando me agarrar novamente.

Pelos deuses! Como ele tentador!

– Estávamos em uma estalagem! – me defendi o melhor que pude. Minha cabeça e o meu corpo estavam em um conflito irritante.

– E por que não podemos relaxar por aqui e repetir a dose? – eu me esquivei mais uma vez e usei a árvore mais próxima como escudo. – Aline… Pára com isso! – ele cruzou os braços e, com o olhar, me repreendeu pela minha fuga. – Acabamos de escapar de uma debandada que…

– Que você mesmo provocou. – fiz questão de lembrá-lo.

– Tanto faz! – ele se aproximou, fazendo questão de se apoiar na árvore que eu usava para me proteger de suas investidas.

– Tanto faz nada! – rebati. – Você não devia ter criado aqueles golens de pedra! – tentei usar a mesma tática que ele e o repreendi com um olhar meu. Porém, creio que não funcionou tão bem quanto costuma funcionar com ele. – O estardalhaço que eles fizeram foi o bastante para nos colocar em queda livre naquele desfiladeiro! – ralhei.

– Chega de drama e vem cá! – ele agarrou o meu pulso e me puxou para o lado dele da árvore. – Eu realmente quero passar um tempinho com você…

DEUSES!

Ele estava sussurrando em meu ouvido, me prensando contra a madeira áspera, deslizando as mãos quentes pelo meu corpo…

Foco! Eu preciso de foco!

– Mas, você já passa o tempo todo comigo. – péssima resposta!

Ele riu do meu nervosismo. Luka sabia o quanto eu o desejava. Esse mago maldito sempre soubera como fazer minhas pernas enfraquecerem e o meu coração chegar á mais de duzentos batimentos por segundo.

– E se alguém nos ver? – sussurrei, tentando controlar a vontade imensa de agarrá-lo. Eu clamava por cada pedacinho de força de vontade que eu ainda tinha dentro de mim.

– Chega de se preocupar tanto com isso… – ele começava a mordiscar o meu pescoço, o que era um tremendo golpe baixo!

– Luka… – o chamei, tentando afastá-lo um pouco de mim, mas ele me ignorou. – Luka! – falei mais alto e o empurrei com mais força. Isso fez com que ele voltasse a me olhar nos olhos. – E se resolvessem me seqüestrar para te atingir?

Finalmente ele me soltou. Não fiquei exatamente feliz com isso. Me senti um pouco aliviada por ter evitado algo que poderia trazer conseqüências horríveis para nós no futuro, contudo, estava decepcionada por Luka não ter insistido um pouco mais.

– Você venceu… – ele resmungou, arrastando os pés até onde havíamos largado nossas coisas.

– Desculpa… – murmurei sem graça. Eu queria aqueles amassos tanto quanto ele, no entanto, eu tinha que continuar a bancar a responsável da dupla.

– Assim que encontrarmos um lugar para passar a noite, vamos continuar o que você acabou de estragar! – estremeci diante do tom de voz dele. Não era pesado e nem ameaçador, contudo pude sentir a irritação dele através daquela tonalidade um tantinho alto demais.

– Grosso! – resmunguei pegando as minhas coisas.

Caminhamos por algumas horas. Há tempos não encontrávamos uma estrada para poder seguir ou algum mercador que pudesse nos guiar, quem dirá encontrar um estabelecimento para descansarmos. Pelo visto, teríamos que passar a noite ao relento.

Soltei um muxoxo. Odiava dormir no chão duro e cheio de insetos nojentos. A fogueira nunca me aquecia direito nas noites frias, apesar que…

Sorri diante da idéia.

O Luka poderia dormir abraçado comigo, caso esfriasse muito durante á noite. Não poderíamos aprofundar o ato ainda mais.

Não poderia passar de um abraço quem e, só um pouquinho, maldoso. A não ser que nos certificássemos muito bem de que não ter ninguém nos espionando. Se der tudo certo, até poderíamos continuar o que paramos, exatamente como Luka havia dito.

Senti arrepios tomarem o meu corpo e enrubesci quando vi meu companheiro me encarando com curiosidade.

– Pensando em mim? – ele sorriu maroto para mim e eu senti meu corpo borbulhar por dentro.

– Convencido! – dei-lhe um tapa no ombro dele e continuei a andar, tentando ignorá-lo da melhor forma possível.

 



{março 30, 2012}   Resultado da Enquete dos livros!

Bom…

Desculpem-me a demora em passar o resultado. É que quatro livros empataram em primeiro lugar e eu fiquei cogitando – entre um tempo livre e outro – o que fazer.

Resolvi que não abrirei outra enquete!

São fáceis de se fazer, porém chatas…

Portanto, irei postar trechos semanais de cada um dos livros empatados!

Assim sendo, espero poder analisar, através do número de visualizações, qual está conquistando mais o público!

Vejam aqui a ordem e o dia em que serão postadas as partes de cada uma das obras.

 

 

As Guardiãs da Fênix – O Começo  >> Postagem toda segunda-feira >> A partir do dia 02/04/2012
Conto de Dragões >> Postagem toda terça-feira >> A partir do dia 03/04/2012
O Destino da Escolha >> Postagem toda quarta-feira >> A partir do dia 04/04/2012
Uma Vida de Herói >> Postagem toda quinta-feira >> A partir do dia 05/04/2012

 

 

Lembrando que podem surgir imprevistos no meio do caminho e as publicações atrasarem um pouco. Mas, quando isso ocorrer, prometo avisar!

Além disso, caso um de meus livros vá ser publicado, eu os informarei, para que saibam que as postagens do mesmo estarão fadadas a terminar…

Acho que é isso!

 

 

 

 

 

 



{março 15, 2011}   Uma vida de Herói

Preparando o leitor

Essa história começa de uma maneira um pouco diferente das demais! Aqui, eu não vou começar contando como foi o inicio da nossa dupla. Vou começar pela metade.

Já passamos por diversas dificuldades e por inúmeras situações bizarras. Já presenciamos nascimentos e chacinas. Já choramos muito e rimos o dobro.

É…

Já vivemos quase tudo que um ser humano normal poderia viver.

Mas…

AHÁ! Eu e o meu companheiro não somos normais! Aliás, o Luka não é nem um pouco normal!

Sabe…

Ele é do tipo de mago que se considera o mais poderoso do mundo.

Se alguém disser que é bom em alguma coisa, ele tentará ser ótimo, independendo do que quer que seja essa coisa.

Como certa vez em que a irmã dele comentou que eu seria uma boa mãe, caso algum dia eu viesse a ter filhos.

Como um bom homem, ele deveria ter entendido a indireta da Loren e ter vindo conversar comigo, ou até mesmo ter ignorado a conversa e fingido não ter ouvido nada, o que seria uma reação comum masculina.

No entanto, ao invés de ter essas reações banais e corriqueiras, ele correu procurar por alguma magia que o permitisse engravidar, somente para provar a nós duas que ele seria uma “mãe” muito melhor do que eu!

Ah deuses…

Dêem-me MUITA paciência!

E é claro que nessa ocasião, assim como em muitos outros casos, eu o explodi algumas vezes com encantamentos leves, até que desistisse da idéia e me prometesse parar de ser tão… Tão… Extremista!

Mas, como sempre, ele promete, mas dificilmente cumpre. Ele ainda não tem uma noção muito boa de limites.

Apesar de tudo, eu realmente amo o Luka! Acho-o um homem perfeito para mim, salvo alguns probleminhas que impedem de nos amarmos abertamente.

Bem…

Como já deve ser dedutivo a essa altura da narrativa, nós somos uma dupla de heróis e, como tais, temos muitos inimigos.

Se eles já tentam nos separar sem saber de nossos verdadeiros sentimentos um pelo outro, tente imaginar se descobrissem que nos amamos!

Seria uma informação de prato cheio para se vingarem de nós! Seria maravilhoso para eles nos verem sofrer longe um do outro e nos torturarem.

Sem mencionar que, se nós finalmente ficarmos… Hm… Intimamente juntos e eu engravidar?

O Luka segue o código do bom Paladino. Ele não me permitiria lutar e continuaria da mesma forma cavalheira de brigar, sem atacar mulheres.

Portanto, se aparecer uma vilã e eu estou grávida, como fica a situação? Quem acabaria com a raça dela?

Tá aí o problema!

Ninguém!

Assim, sem ninguém para derrotá-la, ela fica super poderosa e tenta destruir ou “redecorar” o mundo a seu gosto.

Consegue ver a complicação do caso?

Não é difícil acabar com um super vilão. Destruímos um a cada ano!

O complicado e frustrante da história toda é ter que SEMPRE salvar a Terra e, por causa disso, eu não consigo tirar umas férias com o Luka. E sem férias não há descanso. Sem descanso não há oportunidade quentes para o amor.

Isso realmente me deprime às vezes…

Contudo, são ossos do ofício, não é?

Quem mandou eu me apaixonar pelo meu companheiro de batalhas e aventuras?

Mas chega de introdução!

Vou começar a narrar a partir do agora, deste ano, deste instante!

Com vocês…

E para você…

A história de uma fantástica e atrapalhada dupla de heróis; de uma feiticeira chamada Aline e de um mago chamado Luka!

(primeiro capítulo do livro: Uma vida de herói / autoria: Fabiane Zambelli de Pontes)



et cetera
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